Como os ginecologistas e obstetras podem reduzir riscos de processos
10/30/20242 min read
Introdução
A profissão de ginecologista e obstetra é repleta de desafios que vão além da prática clínica. O envolvimento em processos éticos e judiciais é uma preocupação crescente entre os profissionais da saúde. Portanto, entender como prevenir essas situações tornou-se essencial para garantir a integridade profissional e a confiança dos pacientes.
Compreendendo os riscos éticos e judiciais
Os ginecologistas e obstetras operam em um campo sensível que lida com questões de saúde reprodutiva e gravidez, o que em si é uma área que pode gerar descontentamento e mal-entendidos. A principal forma de prevenir processos é ter um entendimento claro dos riscos associados à prática. Isso inclui estar ciente das várias situações que podem levar a uma queixa ética, como a falta de consentimento informado ou a realização de procedimentos inadequados.
Práticas para minimizar riscos
Para ginecologistas e obstetras, prevenir problemas jurídicos é essencial para uma prática segura. Aqui vão algumas dicas importantes:
Registre todo procedimento: Faça a observação médica, não deixe para depois. Registre “o que e por que foi feito”. O código do consumidor facilita reclamações contra o trabalho médico. Para o Juiz, e para o CRM, o que não estiver escrito, não foi feito. Escrever é sua garantia.
Consentimento Informado: Explique riscos, possíveis complicações, benefícios e alternativas, sempre de forma clara e acessível (por exemplo: maior risco de infecções, de trombose dos membros inferiores, de hemorragias, de reações aos anestésicos, de dor no pós operatório e período mais prolongado após o trabalho de parto). O preenchimento do termo de consentimento livre e esclarecido é essencial para o respaldo profissional.
Educação Contínua: Acompanhar as inovações médicas para o diagnóstico e tratamento das pacientes, permite que o exercício profissional se torne cada vez mais seguro e preciso, assim, fortalecendo a defesa profissional e aumentando a confiança da paciente.
Essas práticas não apenas melhoram a qualidade do atendimento, mas também ajudam a proteger a reputação e a prática profissional.
Conclusão
Em resumo, ginecologistas e obstetras enfrentam uma série de desafios éticos e jurídicos. No entanto, com a implementação de práticas adequadas, é possível minimizar os riscos associados à sua atuação. A educação continuada, a documentação rigorosa, uma comunicação eficiente e a colaboração com outros profissionais são essenciais para a proteção do profissional e da saúde do paciente. Ao investir nessa abordagem proativa, os médicos podem construir uma prática ética que garante segurança tanto para os profissionais quanto para os pacientes.