Abandono de plantão: O que enfermeiros precisam saber para proteger sua prática
11/8/20241 min read
O abandono de plantão é uma infração ética grave que pode trazer sérias consequências para o profissional de enfermagem. Ao contrário do que muitos pensam, abandonar o plantão não significa apenas faltar ao trabalho ou chegar atrasado. O Coren-SP define o abandono como a saída do posto de trabalho sem comunicação ou autorização prévia do responsável, comprometendo a continuidade do atendimento.
O que configura abandono de plantão?
Ausência sem comunicação: Deixar o plantão sem informar o responsável ou obter autorização.
Falta de substituição: Não assegurar a troca de turno, deixando pacientes sem acompanhamento adequado.
Consequências e riscos
Esse tipo de comportamento pode resultar em processos éticos e comprometimento da segurança do paciente. O atendimento contínuo é essencial para evitar falhas graves no cuidado, podendo levar a danos irreversíveis.
Como evitar a configuração de abandono de plantão?
Comunique-se sempre: Se precisar se ausentar, informe imediatamente seu supervisor com a comprovação do alegado, se possível, e aguarde autorização.
Autorização: Obtenha autorização formalizada, dentro do pré-estabelecido pelas rotinas e normas institucionais.
Garanta a substituição: Antes de encerrar o plantão, certifique-se de que outro profissional dará continuidade ao atendimento.
Siga os protocolos: Conheça as diretrizes da sua instituição para proteger sua prática e garantir a segurança dos pacientes e da sua carreira.
Conclusão
O abandono de plantão não só compromete a segurança dos pacientes, mas também pode gerar sérias implicações para a carreira do enfermeiro, tanto na esfera ética quanto cível. Ao adotar práticas responsáveis, os profissionais fortalecem a confiança no atendimento e demonstram compromisso ético com o cuidado.